Comando da Rotam esclarece visita polêmica à Assembléia
O Major Urzêda, comandante da Rotam, publicou carta no jornal O Popular do dia 30 de setembro, na qual esclarece a ida de policiais da Rotam ao plenário da Assembléia, dia 25 de setembro. O major diz que a PM foi convidada pelo deputado Evandro Magal (PSDB) para assistir a uma sessão ordinária. Ele esclarece ainda que os policiais foram à Assembléia de forma voluntária e que estavam de folga no dia. Urzêda justifica o porte de armas no plenário como parte do aparato da farda, assim como as algemas, o apito e a caneta.
O major lembra que entrou fardado e armado no plenário da Casa por mais de dez vezes somente este ano, sem nunca ser questionado, nem mesmo na solenidade de posse o governador Alcides Rodrigues (PP), no início do ano. A presença dos policiais, diz, não teve nenhuma intenção de afrontar ninguém e que, em nenhum momento, os membros da Rotam manifestaram atitudes, gestos ou palavras pró ou contra quaisquer deputados.
O comandante informa que retirou a sua tropa do plenário assim que soube que o uso de armas é proibido naquele local, conforme rege o Regimento Interno da Casa. “O Regimento é lei, e lei se cumpre”, conclui.
A presença dos policiais no plenário causou polêmica entre os deputados, que discutiam a violência policial, proposta do deputado Mauro Rubem (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos.