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Nelto cobra prestação de contas das empresas de cimento

08 de Outubro de 2007 às 11:48

No debate sobre a cartelização do preço do cimento no Estado de Goiás, promovida pelo presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, José Nelto (PMDB), os representantes das empresas do ramo afirmaram que o crescimento da demanda é surpreendente, se comparado com outros anos. 

Na fábrica Ciplan, a produtividade aumentou 15% este ano. Para atender o Estado em setembro, cerca de R$ 145 mil toneladas foram produzidas. As empresas de materiais de construção da capital disseram que a dificuldade com a crise inclui desde o caminhão que faz frete até o alto custo que o consumidor vai pagar. 

Devido a isso o consumidor não consegue comprar a quantidade necessária para a obra. Em todo Estado, o preço do saco de cimento varia entre R$18 e 28,00.  

“A Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor vai fazer justiça”, afirmou José Nelto, ao término da audiência. O parlamentar disse que a comissão, em parceria com o Procon/Goiás, deu um prazo de 24 horas para todas as empresas que comercializam cimento no Estado, encaminhem nota fiscal com o devido preço que vende o produto.

O peemedebista adiantou que, de posse desses documentos, vai tomar as devidas providências para evitar o abuso de preço ou mesmo um possível cartel na comercialização do produto. Ele disse ainda que vai procurar o Secretário da Fazenda de Goiás, para discutir sobre o imposto cobrado sobre a comercialização do produto.

José Nelto quer saber se há a possibilidade de isenção de imposto na importação de cimento. Ele fez uma avaliação positiva da audiência pública, porque todos os setores envolvidos na questão participaram de um debate proveitoso. “Vamos dar seqüência a esse trabalho com determinação, porque o nosso objetivo é fazer justiça”, concluiu.

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