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“É necessário descobrir onde o mal nasce e destruir a sua semente”, diz Cida Alves

19 de Maio de 2017 às 11:18

Durante o Fórum de Debate sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes que está ocorrendo no Plenário Getulino Artiaga, a psicóloga Maria Aparecida Alves, doutora em educação pela Universidade Federal de Goiás (UFG) tratou sobre a agressividade como algo necessário para defender a vida.

Ela atua na área da saúde pública há 17 anos, atendendo pessoas que passam por diversos tipos de violência. Na oportunidade ela explica que a força não é uma violência mas é uma energia vital para movimentar algo. “Agressividade é uma energia de todo ser vivo que serve para proteger a si mesmo e aos seus pares. Protege de um ataque”, explica.  

Em sua apresentação, Cida Alves afirma que é preciso descobrir a raíz do mal para destruir sua semente. Para tanto, ela explica, a origem da violência até chegar na violência sexual e suas origens.

Cida Alves faz uma diferenciação entre o termo violência e agressividade. “Na violência tem-se a intencionalidade de machucar o outro, já na agressividade há a intenção de se auto proteger. A violência pretende impor no sujeito a condição de objeto”, diferencia.

De acordo com ela, a violência simbólica é aquela que delimita o que é ser masculino e feminino. “Esse modelo mutila as tendências e as particularidades para poder moldar a um determinado padrão. O super-herói não sente medo? Não! A mulher não é forte? Pelo contrário”, explica.

“É preciso dizer que o jeito de ser mulher ou homem não está no plano biológico mas foi construído e é hora de descontruir. Esse modelo que constrói práticas violentas para os homens e práticas frágeis e subservientes para as mulheres precisa ser desconstruído”, disse.

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