Sétimo parlamentar a ocupar a tribuna durante o Pequeno Expediente, da sessão ordinária desta quarta-feira, 13,  o deputado Wagner Siqueira (PMDB) usou os cinco minutos a que tinha direito para defender seu partido e a pré-candidatura de seu colega correligionário, o deputado federal Daniel Vilela. Segundo informado pelo peemedebista, o anúncio oficial da indicação partidária ao cargo de Governador do Estado será feito em novo encontro anual da legenda, agendado para esta quinta-feira, 14, às 9 horas, no Centro de Convenções de Goiânia, o qual deverá contar com a presença do atual prefeito da capital, Iris Rezende (PMDB).

O parlamentar ainda contestou possíveis rumores sobre a falta de unidade entre os membros da oposição à base governista. “O que existe, sim, são muitas notícias plantadas para nos dividirmos”, protestou. Ele também aproveitou a oportunidade para tentar angariar novos aliados ao projeto de aliança que vem sendo desenhado pelo seu partido.

“Nós estaremos cacifados para buscarmos a maior aliança para ganhar eleição em outubro de 2018. Porque no PMDB nós temos espaço. Do lado da base aliada já está tudo cheio. Aqui (no PMDB) há uma avenida de possibilidades para recolocarmos Goiás na trilha do desenvolvimento”, completou o parlamentar ao se dirigir aos colegas da Casa, que, segundo ele, estariam fora dos planos da base aliada.

Wagner Siqueira continuou seu discurso anunciando que estaria recebendo críticas de representantes do interior do estado descontentes com o andamento dos programas do atual Governo. “Prefeitos da base estão reclamando o não cumprimento da promessa do Goiás na Frente (Programa lançado pelo Poder Executivo). Caso elas não se cumpram, haverá debandada para a base liderada pelo PMDB”, alertou.

Ao final do seu discurso, o parlamentar teceu suas próprias críticas à atual gestão do PSDB e afirmou que “a esperança vai brotar novamente no estado de Goiás”. “Eu sou veterinário. Na roça nós temos um ditado que diz: ‘se não desmamarmos o bezerro com 10 meses, ele mata a vaca’. É o que está acontecendo no Estado de Goiás. Ou nós desmamos o Estado, ou ele vai acabar morrendo”, ponderou o parlamentar.