Major Araújo faz críticas a projeto que trata de parceria público privada na Iquego
Durante apreciação do projeto de lei nº 883/18, de autoria da Governadoria do Estado, o deputado Major Araújo (PRP) subiu à tribuna para tecer críticas ao texto e questionar algumas de suas pretensões. O parlamentar sugeriu que a proposição tem o intuito de beneficiar algumas indústrias farmacêuticas. “Se a Iquego está fechando as portas, por que nós vamos comprar remédios?”, indagou.
A matéria em questão trata da autorização de instituição do Fundo Garantidor para a Parceria Público-Privada da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego), denominado FG/Iquego. De acordo com o texto enviado, busca-se com a parceria possibilitar a manutenção das atividades da Empresa, mediante combate de seus problemas estruturais, por meio de um projeto de compartilhamento de riscos e ganhos pactuado sob a forma de colaboração com finalidade lucrativa e de longa duração, em que a Iquego se abre ao investimento e à gestão privados, podendo o ente parceiro alcançar o mercado público de medicamentos, com as vantagens inerentes ao laboratório público oficial, permitindo, em contrapartida, a amortização do passivo da Empresa.
A propositura foi aprovada em fase de segunda discussão e votação pelo Plenário e recebeu voto contrário dos deputados Bruno Peixoto (MDB), José Nelto (Podemos) e Major Araújo (PRP).