Primeira a discursar durante o Pequeno Expediente da sessão ordinária desta quarta-feira, 13, a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) subiu à tribuna para ressaltar a importância do projeto de lei, de sua autoria, que está em discussão na Casa, e visa instituir o Dia Estadual de Combate a Violência contra Crianças e Adolescentes.

Na ocasião, a parlamentar saudou os membros do Conselho Regional de Psicologia (CRP) que se encontram nas galerias do Legislativo. Adriana ressaltou que eles “são grandes parceiros na luta contra a violência a criança e adolescentes no estado de Goiás”.

Para ela, a violência é uma das maiores causas de morte de jovens no país. “No ano de 2017, o Disque 100 recebeu mais de 40 mil denúncias. Precisamos entender a gravidade dessa informação, por isso, trazemos a essa Casa uma iniciativa que está mobilizando todo o país: a criação do Dia Estadual de Combate a Violência a Crianças e Adolescentes”. Destacou ainda que muito se fala em violência sexual, porém, o Poder Público precisa se ater aos demais tipos de violência que também são muito graves.

A deputada disse acreditar que essa é uma forma eficiente de se combater essas práticas. “Esse projeto vai além da punição. Acreditamos que podemos minimizar os casos por meio da conscientização das pessoas”. Durante o discurso, Accorsi comparou ainda o projeto de lei que encontra-se em fase de discussão na Casa, com a Lei Federal Menino Bernardo. “Assim como a Lei nacional, o nosso projeto propõe que todas as pessoas responsáveis por crianças e adolescentes desenvolvam também outras formas de educação. Sabemos que a violência não é a solução. Além de trazer profunda tristeza aos jovens afetam também o desenvolvimento físico e emocional, causando várias doenças nessas crianças”.

De acordo com a propositura, fica instituído o Dia Estadual de Combate a Violência a Crianças e Adolescentes, que será comemorado anualmente em 26 de junho. “Precisamos educar os nossos filhos com princípios e exemplos mas, principalmente com a amor carinho e atenção. Nessa lida diária deve haver respeito e nunca xingamentos e humilhações”. Por essas e outras razões, a parlamentar solicitou o apoio dos demais parlamentares para que haja a aprovação da proposta.