Reitor da UEG comenta como dívida pública pode ameaçar os investimentos em ciência no Estado
O reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Haroldo Heimer, teceu considerações sobre como a crise fiscal enfrentada pelos estados brasileiros afeta os investimentos no setor que representa. Ele falou durante a audiência pública que debate, nesta manhã, questões relacionadas ao tema "Agenda Positiva para a Ciência, Tecnologia e Inovação em Goiás". O evento está em andamento nesta quinta-feira, 30, no auditório Solon Amaral.
Ele esclareceu que, quando se fala em investimentos em ciência e tecnologia, já se deve considerar, necessariamente, a realização de uma política de estado não de governo. E lembrou que isso se refere, inclusive, a uma previsão legal. O reitor defendeu ainda o fortalecimento dessas políticas via Fapeg, instituição que, segundo ele, protagoniza, em Goiás, os principais avanços do setor.
“O fortalecimento dessa política de estado deve ser registrado nos encaminhamentos. Mas é claro que é importante ter em mente que a situação fiscal dos entes públicos, nos quais Goiás está inserido, e o aumento da dívida pública, que tem crescido nos último cinco anos, leva a certas dificuldades processuais em relação aos editais, que, apesar disso, não têm falhado. Houve um conjunto de avanços, na UEG, nos últimos seis anos, quando passamos a ser o segundo maior ofertante de pós-graduação no estado. Nós aumentamos também os cursos de graduação. Para isso, a defesa referente aos investimentos é algo que precisa ser uma constante”, complementou.