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Humberto Aidar e Humberto Teófilo debatem sobre fim de auxílios a deputados

21 de Fevereiro de 2019 às 16:38

Ao discutir o processo nº 251/19, de autoria da Governadoria, o deputado Humberto Aidar (MDB) questionou declarações e vídeos postados pelo deputado Delegado Humberto Teófilo (PSL), nos quais encerra com o slogan “Flagrante neles”. De acordo com o emedebista, a afirmação do colega faz insinuações negativas contra os parlamentares eleitos legitimamente.

“Trabalharemos aqui por quatro anos e espero que seja em harmonia. Quero ter uma conversa com o Delegado Humberto Teófilo, olhando nos olhos. Fui vereador, colega de seu pai e somos vizinhos de gabinete. Gostaria que vossa excelência respeitasse essa Casa. O senhor tem gravado vídeos com a expressão ‘Flagrante neles!’, mas quero saber em quem. Quem são os bandidos nesta Casa? Gostaria que o senhor declinasse os nomes”, disse o emedebista.

Humberto Aidar afirmou que o projeto apresentado pelo deputado do PSL, que defende o fim de auxílios moradia e alimentação dos parlamentares, deveria, então, ser estendido para outros poderes. O emedebista inclusive questionou se, no exercício do cargo de delegado de polícia, o colega havia recebido algum auxílio.

“O senhor apresentou projeto ontem na tribuna acabando com auxílio-moradia e alimentação dos deputados, dizendo para esquecer o passado. O senhor foi delegado em Inhumas e, quando lá esteve, recebeu algum auxílio? Sei que delegados no interior recebem por meio de convênios com prefeituras, nem mesmo é por lei. Vossa excelência devolveria o que recebeu? Teria a mesma coragem para apresentar projeto para acabar com auxílios no Tribunal de Justiça e Ministério Público? Temos que nos respeitar aqui”, afirmou o emedebista.

O deputado Delegado Humberto Teófilo (PSL) subiu à tribuna para responder as críticas feitas pelo deputado Humberto Aidar (MDB) e disse que causa estranheza o parlamentar se sentir incomodado pelo fato de estar apresentando a proposta de extinguir auxílio mudança e auxílio moradia concedido aos parlamentares. "É um auxílio vergonhoso que os deputados recebem de R$ 25 mil reais no início e final do mandato e auxílio moradia de R$ 3 mil reais por mês, enquanto nós estamos discutindo um auxílio alimentação de R$ 500 para os professores", argumentou. 

Humberto Teófilo disse achar mais justo conceder auxílio alimentação para professores e auxílio moradia para policiais que atuam no interior do que pagar o benefício que parlamentares recebem no início e no final do mandato.

 “Em sete de janeiro de 2018 publiquei nas minhas redes sociais os contracheques de policiais. Temos que acabar com este salário vergonhoso de R$ 1.500”, enfatizou.

O deputado Henrique Arantes (PTB) subiu à tribuna para reforçar ainda que se for para retirar direitos e auxílios de quaisquer cargos, que estenda a medida a todos os Poderes: Judiciário, Legislativo e Executivo. “Se for, para somente tentar enfraquecer a Casa, não serei favorável, votarei contrário”, enfatizou.

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