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Karlos Cabral diz que fim de incentivos fiscais para indústrias de soja de Rio Verde vai provocar quebradeira

20 de Março de 2019 às 16:25

Durante discussão do projeto 1131/17, na votação de matérias na Ordem do Dia da sessão ordinária desta quarta-feira, 20, o deputado Karlos Cabral (PDT) ocupou a tribuna para manifestar apoio à matéria e falar sobre a isenção de impostos para indústrias de beneficiamento de soja instaladas em Rio Verde. De autoria do deputado Henrique Arantes (PTB), o projeto que foi discutido autoriza a insenção de ICMS para medicamentos e materiais hospitalares que forem doados a municípios goianos.

Cabral afirmou que as indústrias de beneficiamento de soja de Rio Verde, município que ele representa no Parlamento, estão sendo prejudicadas pela Lei Kandir, que isenta de ICMS produtos e serviços destinados à exportação. “Trata-se de um concorrência extremamente desleal, pois as trades, que se dedicam à exportação do produto, podem operar apenas com um escritório. As indústrias genuinamente goianas têm um custo operacional extremamente alto e ainda tem que ser competitivas. E tem mais um agravante. As trades às vezes pagam cinco reais a mais por saco de soja ao produtor”, frisou.

O parlamentar afirmou que a Comigo, cooperativa agroindustrial de Rio Verde, é uma das que passam por esta situação. De acordo com ele, se estas empresas do município perderem os incentivos, terão de dispensar milhares de funcionários e deixarão de gerar impostos para os cofres do Estado. “O empresário goiano quer produzir. Não adianta pensar que incentivo fiscal tem que ser tudo revogado. Não é só revogar. Tem casos que isso não pode acontecer, pois a renúncia que vem de retorno é muito maior do que o imposto do qual se está abrindo mão. Se a gente endurecer o incentivo fiscal para nossa região, vai haver uma quebradeira grande”, prevê.

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