A deputada Lêda Borges (PSDB), durante a Ordem do Dia, discutiu o projeto de lei nº 1115/19, da Governadoria, que autoriza a abertura de créditos especiais à Secretaria de Estado da Educação, até o montante de R$ 34,5 milhões. "Por isso voto a favor do projeto, nunca vou votar contra a educação, mas sou contra o fechamento de escolas promovido pelo atual Governador. A secretária Fátima Gavioli tem essa determinação do Governador, de diminuir em 20% as despesas da da pasta da Educação", afirmou.

Lêda criticou também a declaração que a secretária teria feito, de que "escolas com menos de 400 alunos dão prejuízo". "Só faltava essa, o Estado agora quer ter lucro com escolas. O aluno não pode ser visto como um número e, sim, como um investimento social", destacou Lêda. Segundo a tucana, é um "desmonte da educação" promover o fechamento de escolas, indiscriminadamente, inclusive as de tempo integral. "Tem gente que agora tem que andar quilômetros para conseguir estudar, porque a escola próxima desse aluno foi fechada", lamentou.

"Eu que sou professora de carreira e já fui secretária municipal de Educação, sei muito bem que essas medidas são erradas. As escolas de tempo integral não podem acabar, nem fechar. Elas são importantíssimas para a boa qualidade da educação, e essa ideia de 'estado mínimo' faz os gestores olharem a criança como número", destacou. "Por isso, não assino e não sou favorável ao título de cidadania para essa secretária Fátima Gavioli. Quem não considera as crianças, não merece esse título", finalizou.