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Helio de Sousa diz que políticas públicas de combate ao suicídio precisam ser aperfeiçoadas

06 de Junho de 2019 às 15:53

Em pronunciamento no Pequeno Expediente, o deputado Helio de Sousa (PSDB) afirmou que políticas públicas de combate ao suicídio devem ser aperfeiçoadas para evitar que pessoas continuem renunciando à própria existência. De acordo com ele, o ato extremo contra si é consequência de patologia mental que poderia ser evitada. O parlamentar fez referência à jovem que tirou sua própria vida, neta de um dos mais importantes jornalistas goianos, Batista Custódio, proprietário do Diário da Manhã.

“No ano passado, eu e minha equipe realizamos um trabalho intenso de conscientização sobre o suicídio, que resultou na lei que criou o setembro amarelo, campanha que visa alertar sobre o problema. Como médico, posso afirmar que é preciso ter coragem para enfrentar o problema. A família se sente constrangida em debater a situação. A morte é um momento para reflexão, mas não temos políticas públicas à altura do enfrentamento do suicídio”, afirmou o tucano.

Helio de Sousa disse que as estatísticas referentes ao suicídio são preocupantes. Segundo ele, a morte voluntariamente provocada por si mesmo resulta em 800 mil vítimas anuais, quase o dobro do índice de homicídios. O parlamentar enfatizou que a doença mental pode ser tratada e ajudar a reduzir esses números.

“As estatísticas sugerem que, no mundo, aproximadamente 800 mil pessoas cometem suicídio, a maioria homens. Para se ter ideia, o número de homicídios chega a 410 mil. No Brasil, esses dados são um pouco diferentes, mas o número de suicídios é elevado. Perdemos em nosso país cerca de 16 mil pessoas para o suicídio, a maioria na faixa etária entre 10 e 29 anos. Faltam políticas públicas com atenção para a saúde mental, de modo a reduzir esses tristes números”, afirmou o deputado.

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