Coleta seletiva favorece para o bom rendimento dos aterros sanitários
Conforme disse, um programa institucional também favorece o ganho de quem sobrevive com a coleta de lixo, e as empresas do setor. “Em Goiânia falta política de incentivo para esses projetos”, afirma. Segundo o secretário, apenas quatro cooperativas trabalham em conjunto com a prefeitura, sendo que poderia existir mais.
O professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e engenheiro civil, Eraldo Henrique de Carvalho, diz também que a coleta seletiva favorece para o bom rendimento do aterro, que tem a função de reduzir, segregar, reutilizar, reciclar e tratar os resíduos sólidos.
Para ele, o aterro sanitário é um local que recebe diariamente centenas de toneladas de lixo e por isso deve apresentar ao menos um sistema de drenagem coletiva e tratamento de processados. Porém, diz, menos de 10% dos aterros do país pertencem a esse grupo de aterros controlados.
As administrações públicas e privadas usam os modelos de trincheira – que é a escavação, rampa – que o lixo exposto e área, que pode ser natural ou não. Em Goiânia o modelo utilizado e o mais acessível é simplesmente uma área que permite colocar grande quantidade de lixo.
Outra saída para o aproveitamento dos resíduos, é o aproveitamento de Resíduos de Mineração como Material Alternativo na Pavimentação Rodoviária. Projeto criado pela engenheira civil e mestre em engenharia de transportes e doutoranda em Ciências Ambientais, Marta Pereira da Luz que visa reduzir custos e aproveitar os resíduos acumulados nas pedreiras.
“A idéia que já é utilizada nos eixo Goiânia-Distrito Federal tem grandes chances de ter resultado positivo em todo estado de Goiás”, afirma a deputada Vanuza Valadares.