Diretor de Relações Internacionais da Enel Brasil deixa de comparecer a oitiva da CPI
Por força de um habeas corpus preventivo, o diretor de Relações Internacionais da Enel Brasil, José Nunes, deixou de comparecer a oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que investiga irregularidades na prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica à população goiana. A CPI da Enel iria colher o depoimento de José Nunes na qualidade de testemunha.
Esta foi a terceira vez que um convocado deixa de comparecer perante a uma CPI da Alego, através de liminar emitida pela Justiça. O primeiro foi em outubro, quando Wesley Batista Filho, da HBS, conseguiu dispensa. O outro foi o presidente da empresa Caoa, Carlos Alberto de Oliveira. Estes dois foram convocados pela CPI dos Incentivos Fiscais. O documento apresentado pelo representante de José Nunes foi assinado pela desembargadora Nelma Bruno Ferreira Perillo.
Presidente da CPI da Enel, o deputado Henrique Arantes (MDB) avaliou como absurda a decisão judicial, haja vista que alegou motivos de cunho pessoal, que estaria colocando em risco a liberdade de locomoção do convocado. A Procuradoria da Alego anunciou que vai recorrer da decisão, objetivando garantir a oitiva do diretor de Relações Internacionais da Enel Brasil na CPI que investiga irregularidades na prestação de serviço público por parte da empresa italiana.
Henrique Arantes revelou, em entrevista à Agência Assembleia de Notícias, que pretende avançar na conclusão dos trabalhos da CPI da Enel.