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Animais trancados em carros

07 de Dezembro de 2020 às 15:32
Crédito: Hellenn Reis
Animais trancados em carros
Esquecimento de animais em veículos
Matéria prevê que estabelecimentos comerciais promovam alertas e avisos sobre esquecimento de animais dentro de veículos. O intuito, segundo o propositor Virmondes Cruvinel, é diminuir o número de casos.

Muitas pessoas têm a sorte de ter a companhia de pelo menos um animal de estimação durante a vida. Não há dúvida de que esses animais precisam ser respeitados, protegidos e amados, como merecem. Imagine uma situação onde você esquece o seu cãozinho trancado dentro do carro, sob o sol. Como consequência, ele pode apresentar vômitos, salivação excessiva, respiração ofegante, ter convulsões, desmaios e, em casos mais graves, vir a óbito. 

Com a finalidade de diminuir o número de casos sobre animais domésticos deixados dentro de veículos, em razão de esquecimento por parte do tutor, o deputado Virmondes Cruvinel (Cidadania) apresentou matéria que traz algumas normas preventivas. A propositura tramita no Legislativo goiano sob o nº 5136/20.

A proposta prevê que os estacionamentos, shoppings centers, centros comerciais, supermercados e estabelecimentos similares, deverão afixar, em suas dependências, avisos e alertas sobre o esquecimento de animais dentro de veículos. Esses avisos e alertas poderão ser expostos de forma impressa, eletrônica ou sonora, a critério do estabelecimento.

“Com a afixação de alertas e avisos, eventuais esquecimentos podem ser evitados e a vida desses animais poderá ser salva”, defende o parlamentar. Virmondes reitera que os casos de animais que foram deixados no interior de veículos geram grande comoção e revolta na sociedade, principalmente quando esse esquecimento resulta em óbito do referido animal. “Por isso, com essa medida simples, é possível evitar essas situações extremas”, complementa.  

A proposição foi encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) para que um relator emita parecer favorável ou contrário à sua constitucionalidade. Para virar lei, a matéria precisa receber aval do colegiado, ser aprovada pelo Plenário da Assembleia Legislativa em dois turnos de votação e, por fim, ser sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM). 

Agência Assembleia de Notícias
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