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Há 70 anos, Alego aprova lei que resultou na criação do Banco do Estado de Goiás, popularmente conhecido como BEG

12 de Março de 2021 às 16:00
Crédito: Arquivo Baixar imagem
Há 70 anos, Alego aprova lei que resultou na criação do Banco do Estado de Goiás, popularmente conhecido como BEG
Fachada do extinto Banco do Estado de Goiás (BEG)

Há 70 anos, em 1951, após meses discutindo a proposta, os deputados estaduais goianos aprovaram a matéria que resultou na Lei Estadual nº 586, a qual criou o Banco do Estado de Goiás (BEG). Na época da aprovação da então propositura, o presidente da Assembleia Legislativa era Sebastião Gonçalves de Almeida, do PSD, partido que seria extinto no fim dos anos 60 pela Ditadura Militar.

O texto da referida lei dizia que ficava autorizado o Poder Executivo a constituir uma sociedade por ações, com sede e foro em Goiânia, sob a denominação Banco do Estado de Goiaz S/A. Depois a grafia do Estado mudaria para a forma atual, nos anos 60.

A intenção de se criar o BEG era praticar todas as operações de créditos permitidas pela legislação federal em vigor. O capital inicial do banco era de 50 milhões de cruzeiros (para efeito de comparação, o salário mínimo daquele ano era de 1 mil cruzeiros).

A lei também autorizava o Estado a aumentar o capital do BEG, participar da subscrição de ações para aumento de capital de sociedades bancárias, assegurando ao Estado o controle das atividades do banco, além de permitir ao Executivo a aquisição da totalidade ou maioria das ações ordinárias, podendo, inclusive, abrir créditos especiais.

Apesar de a lei ter sido promulgada em 1951, demorou quatro anos para que o banco começasse a operar. Ele acabou “abrindo as portas”, pela primeira vez, em 18 de maio de 1955. Quando iniciou as suas operações, o BEG tinha agências nas seguintes cidades: Goiânia, Cidade de Goiás (antiga capital do Estado), Anápolis, Ceres, Ipameri e Nerópolis.

Em maio de 1999, o BEG foi federalizado. Pouco antes da federalização, a instituição contava com 268 pontos de atendimento, sendo 152 agências bancárias e 116 postos de serviços, em 188 municípios goianos, além de agências em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Em dezembro de 2001, o BEG foi vendido pela União em um leilão de privatização na bolsa de valores do Rio de Janeiro, cujo valor inicial era de R$ 300,72 milhões. Ele foi adquirido pelo banco Itaú, por R$ 665 milhões.

Agência Assembleia de Notícias
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