Assédio sexual é o tema de destaque da série #EuDenuncio, nas redes sociais da Assembleia Legislativa

As maneiras de identificar e combater o assédio sexual ganharam destaque na publicação desta terça-feira, 18, da série #EuDenuncio, nas redes sociais da Alego. É considerado assédio sexual constranger ou intimidar alguém para satisfazer os próprios desejos sexuais. Esse tipo de violência acontece em diversos ambientes, inclusive no trabalho.
Pode ser entendido como assédio sexual, mesmo que seja uma vez, atos como: contato físico indesejado; promessas de tratamento diferenciado; conversas indesejadas sobre sexo; chantagem para a permanência no emprego ou promoção. Mulheres, principalmente pretas, assim como pessoas LGBTQIA+, relatam com maior frequência sofrerem com casos de assédio sexual no trabalho. Apesar de menos comum, homens também sofrem assédio sexual.
A situação é grave, e infelizmente acontece com frequência. De acordo com pesquisas recentes, quase metade das mulheres já sofreu algum assédio sexual no trabalho. Entre elas, 15% pediram demissão do trabalho após o assédio. E apenas 5% delas recorrem ao departamento de recursos humanos das empresas para reportar o caso. Os danos causados por esse tipo de violência podem ser muito severos.
Mais do que coragem para denunciar, as vítimas de assédio sexual enfrentam dificuldades para reunir provas, por isso, é tão importante conscientizar. Os assediadores podem ser demitidos por justa causa, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, se punidos na esfera criminal, serem detidos por até dois anos. Os casos podem ser denunciados no RH da própria empresa, no Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio do site: mpt.mp.br ou disque 180 para casos contra mulheres.
A série #EuDenuncio, desenvolvida pela seção de Publicidade, Imagem e Identidade Corporativa nas redes sociais do Legislativo goiano, tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a importância de denunciar esse tipo de violência. A campanha é uma iniciativa do deputado Thiago Albernaz (Solidariedade), que viu a necessidade de debater e informar os goianos sobre o tema. A série, tem publicação toda 3ª-feira, nas redes sociais da Alego, e traz informações relevantes para a sociedade e as formas de denunciar.