Em pronunciamento na Ordem do Dia da sessão ordinária híbrida desta quarta-feira, 16, o deputado Álvaro Guimarães (DEM) disse que ouviu, atentamente, o pronunciamento do delegado Humberto Teófilo (PSL) e que ficou preocupado com a opinião do colega. Instantes antes, na tribuna, Teófilo cobrou da Mesa Diretora a abertura das galerias da Assembleia Legislativa, para a participação presencial do público, durante os trabalhos dos parlamentares em plenário. 

Segundo Álvaro Guimarães, ele está na Alego desde 1987, sempre foi assíduo e que não há ninguém que goste mais do plenário do que ele. Afirmou, ainda, que é muito difícil ficar longe da Casa, mas que o período pandêmico ainda exige muitos cuidados. O parlamentar, que já tomou as duas doses da vacina contra a covid-19, revelou que a filha é médica pneumologista e que o orienta a usar duas máscaras para estar presencialmente na sessão.

O democrata seguiu dizendo que não viu prejuízos na realização das sessões remotas e híbridas. Ele lembrou que, felizmente, a tecnologia deu a possibilidade de utilizar essa ferramenta, que é a mesma está sendo usada pelo Congresso Nacional, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e por todos os tribunais e assembleias do País.

O deputado elogiou a decisão da Presidência da Casa em realizar as sessões híbridas e afirmou que as votações são seguras. O parlamentar acredita que o mundo não será o mesmo depois da pandemia e que é preciso que as pessoas se acostumem com isso.

Álvaro disse que entende a ansiedade do colega Teófilo, porque "políticos vivem do povo, gostam de estar no meio do povo, de visitar, de fazer comícios", mas que o momento não permite. Ele lembrou que ficou mais de um ano sem estar presencialmente no plenário, mas que não faltou a nenhuma das sessões e continuou trabalhando, o que mostra que é possível continuar atuando em favor da população e, ao mesmo tempo, preservando a saúde.