De autoria do deputado Rafael Gouveia (Progressistas), o projeto de lei de nº 5078/21 tem como objetivo conceder ao trecho da GO-070, entre as cidades de Goiás e Itapirapuã, o nome de Rodovia Jorge Branco de Gouveia. A matéria teve parecer favorável à aprovação da relatoria do deputado Vinícius Cirqueira (Pros) e deve ser deliberada em Plenário no início do segundo semestre.

De acordo com a justificativa da propositura, Jorge Branco de Gouveia, natural de Buenolândia - GO, viveu sua infância e mocidade na cidade de Itapirapuã. Logo cedo, iniciou seu ministério pastoral, na primeira Assembleia de Deus fundada na capital. Foi presidente, por 13 anos, da igreja Assembleia de Deus na cidade de Goiatuba e deixou templos implantados em várias cidades do estado, entre elas Caldas Novas, Morrinhos, Aloândia, Pontalina e Marzagão. 

Ainda conforme o texto, o Pastor Jorge Branco de Gouveia alargou, em 1975, o espaço de sua tenda e assumiu o Campo em Vila Nova com cinco congregações, além da igreja matriz e uma membresia. Hoje a Assembleia de Deus Ministério Vila Nova (ADVN) arrebanha, de acordo com o legislador, em cinco estados brasileiros e 38 municípios, com um total de 174 igrejas que somam 14.350 membros, além de milhares de congregados.

“A ADVN, sob a presidência do Pr. Jorge Branco de Gouveia, se tornou realidade marcante, não só nos estados em que se faz presente, mas em todo o território nacional”, pondera a propositura. “Com quase meio século de ministério, o pastor Jorge Branco de Gouveia foi um líder reconhecido, estimado pelo corpo de obreiros do ministério que liderou, além de respeitado por autoridades políticas e religiosas de todo o estado de Goiás", ressalta a justificativa.

O líder religioso foi a óbito em setembro de 2020 e deixou, de acordo com o autor do projeto, um exemplo de hombridade. “Conhecido por sua história de fé e liderança nacional da Assembleia de Deus, que deixa seu legado sobre uma história de vida marcada pela devoção e pela fé. É sem dúvida um patrimônio das Assembleias de Deus em Goiás e, porque não dizer, no Brasil”, frisa o parlamentar, em sua proposição.