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Professor do IFG destaca os custos como o principal problema para o desenvolvimento de tecnologias limpas no Brasil

28 de Outubro de 2021 às 09:33

Segundo participante a palestrar durante a 35ª reunião do Fórum Permanente de assuntos relacionados ao setor Energético do estado de Goiás, Adriano Paranaíba, professor do IFG e podcaster do www.transportarepreciso.com.br, abordou, durante sua participação, a temática: Barreiras regulatórias e tributárias que dificultam a eletrificação das frotas.

Na oportunidade, destacou o movimento atual que o Governo Federal está fazendo sobre a questão regulatória do setor, e a importância destes movimentos na vida da sociedade. “É importante a gente façamos políticas públicas. A regulação deixa clara as regras do jogo, que pode tanto ajudar, quanto atrapalhar. Quando você tem uma complexidade regulatória muito alta, atender a regulação fica muito caro”, informou.

Neste sentido, Adriano Paranaíba destacou que a eletrificação da frota em Goiânia, em Goiás e no Brasil, não ocorrerá tão cedo. “Já até temos muitas empresas especializadas que produzem ônibus elétrico, porém para esse cidadão entrar no Brasil de cara já tem que pagar 35% de imposto de importação. Então, isso é um problema muito sério porque o país cria uma barreira”, ponderou.

Ele destacou que essa é uma discussão que vale a pena ser feita pelo Fórum. “Não adianta fazermos uma discussão de como vamos desenvolver esse sistema se a gente não atacarmos a fonte do problema. O custo de produção no Brasil é muito alto. Nós colocamos um peso de 1,6 trilhões de custo Brasil no empresário, no produtor, no fabricante do ônibus, do carro, da bateria elétrica. Então, a indústria nacional não fabrica porque ela não tem interesse”, finalizou.

Agência Assembleia de Notícias
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