Ao se manifestar favorável ao projeto de lei nº 8132/21, o deputado Coronel Adailton (Progressistas) afirmou que existe uma força-tarefa em atuação para a recaptura de Wanderson Alves Carvalho. Condenado a mais de 196 anos de prisão por crimes de estupro, o criminoso fugiu do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia na última sexta-feira, 17, enquanto prestava serviços de limpeza no local.

O progressista afirmou ter feito contato com o secretário de Segurança Pública em exercício, Coronel Augusto Cruz, para posicionamento a respeito do ocorrido. “A investigação interna administrativa já está aberta. O meliante que conseguiu escapar das forças de segurança estava trabalhando na gerência de segurança. Então não estava sem segurança. Realmente houve falhas e as falhas já estão sendo investigadas pelos órgãos competentes”, afirmou o parlamentar.

“Ele não estava em ambiente sem segurança. Então, mais um motivo para a nossa preocupação, realmente, de este indivíduo ter escapado com auxílio de algum agente público, o que não pode ocorrer. As investigações já estão deflagradas. Além disso, uma força-tarefa já está atuando no sentido de recapturar o mais breve possível, esse indivíduo que realmente causa temor a todas as famílias do nosso estado”, acrescentou Coronel Adailton.

Na ocasião, o deputado lamentou, ainda, o fato de existir apenas duas mulheres parlamentares na Assembleia Legislativa. “Essa proporcionalidade tem que ser melhorada e eu espero que ocorra já na próxima Legislatura”, ponderou Coronel Adailton. O progressista, no entanto, afirmou apoiar as causas representadas por elas, além do combate à violência contra a mulher. “Tenho buscado, durante o meu mandato, defender todas as situações das mulheres e apoiar as deputadas Adriana Accorsi e Lêda Borges em todas as suas ações. A nossa primeira lei aprovada foi exatamente em virtude de buscar a proteção da mulher das agressões que sofrem”, pontuou. 

O parlamentar frisou, ainda, a necessidade de normas mais duras ao sistema prisional e à Segurança Pública do Estado de Goiás. “Se as normas são assim e necessitam da atuação da Casa, eu tenho certeza que os 41 deputados aqui presentes não se furtarão em aprovar leis mais rígidas”, afirmou Coronel Adailton. “Se a execução penal está falha e nós pudermos ajudar, acionando os nossos federais a endurecer, assim faremos”, salientou.