Em discurso durante a Ordem do Dia da sessão extraordinária híbrida desta terça-feira, 21, o deputado Major Araújo (sem partido) reafirmou ser contrário ao projeto de lei nº 8920/21. Oriundo da Governadoria do Estado, o texto tem como intuito reformular e disciplinar a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) da região Metropolitana de Goiânia e reestruturar a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) e a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). 

O parlamentar afirmou existir, em seu ponto de vista, diversos argumentos para que a matéria, em fase de segunda discussão e votação na Casa de Leis, não receba o seu voto favorável. “Primeiro porque retira a representação da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal de Goiânia e empobrece um sistema que já era ruim”, ponderou Araújo. “Também não acredito que o dinheiro, chegando na CMTC, vai ser utilizado para atender às demandas de melhorias do transporte coletivo”, acrescentou.

O deputado salientou que, caso o projeto tratasse a respeito de melhorias com relação à bilhetagem, seu posicionamento seria favorável. Para o parlamentar, o reajuste da passagem é estabelecido pelas empresas envolvidas no sistema de transporte público coletivo. “Quem controla a CMTC e a CDTC são as empresas. O reajuste da passagem sempre prevalece o que as empresas determinam”, enfatizou Major Araújo.