O balanço das candidaturas já mostra que Goiás terá, na eleição deste ano, 800 registros de postulantes de candidatos a deputado estadual, incluindo os que já desistiram e os indeferidos (que podem concorrer normalmente até haver decisão definitiva). Até a manhã da sexta-feira, 15, segundo dados oficiais do site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), exatos 800 nomes de 30 partidos tinham se registrado à disputa por uma das 41 cadeiras em disputa na Assembleia Legislativa de Goiás.

Dos 800 nomes, há 725 deferidos, 20 indeferidos, 28 indeferidos com recurso, cinco com julgamentos pendentes e 22 com pedidos de renúncia. Os números refletem um menor número de candidatos a deputado estadual, em comparação com as duas eleições anteriores. Em 2018, foram 907 registros para este cargo, levando em conta o total de solicitações feitas ao tribunal, enquanto em 2014 foram 847 candidatos registrados. O prazo para registro das candidaturas terminou no dia 15 de agosto, e a Justiça Eleitoral ainda não terminou de julgar as candidaturas.

Desde a redemocratização, esta será a primeira eleição estadual sem coligação proporcional (primeira vez a ser testada numa eleição regional, já que teve sua estreia em 2020, nas eleições para vereador). Outra novidade deste ano é a possibilidade de partidos formarem "federações", que não podem ser desfeitas durante quatro anos. Este ano são três as federações nacionais, com efeito em Goiás: PT/PV/PCdoB; Cidadania/PSDB; e Rede/PSol.