Ícone alego digital Ícone alego digital

Amilton Filho encerra reunião extra da CCJ com a aprovação de projeto que altera o Código Florestal de Goiás

31 de Maio de 2023 às 16:52
Crédito: Hellenn Reis
Amilton Filho encerra reunião extra da CCJ com a aprovação de projeto que altera o Código Florestal de Goiás
Comissão de Constituição, Justiça e Redação híbrida

No exercício da presidência, o deputado Amilton Filho (MDB) encerrou a reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), com a aprovação do voto em separado do deputado Cristiano Galindo (Solidariedade) ao projeto n° 634/23, de autoria dos deputados Bruno Peixoto (UB) e Wilde Cambão (PSD), que altera o Código Florestal de Goiás. Votaram contra os deputados Mauro Rubem (PT), José Machado (PSDB), Major Araújo (PL) e Antônio Gomide (PT).

A matéria visa alterar as leis sobre matéria ambiental estadual para a inclusão de novas disposições e a alteração em alguns artigos, garantindo a segurança jurídica de quem for afetado pelas normativas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis. Ao mesmo tempo, o texto facilita a aplicação dessas normas pelo órgão fiscalizador, aumentando sua efetividade.

O projeto altera leis que tratam de infrações administrativas ao meio ambiente, da proteção da vegetação nativa, de licenciamento ambiental, e da regularização de passivos ambientais de imóveis rurais e urbanos.

Gomide ressaltou a necessidade de se discutir melhor a proposta por se tratar da alteração de quatro leis ambientais simultaneamente. Mauro Rubem afirmou que é preciso fortalecer leis que protegem os biomas. “Esse projeto está flexibilizando a legislação ambiental. Essa matéria não deve ser aprovada. Devemos fazer o contrário. Brasil, em vez de desmatar novas áreas, pode ser um grande celeiro do mundo e receber investimentos internacionais”, frisou.

Major Araújo comentou que o bioma Cerrado é o que mais sofre com o desmatamento e destacou que o projeto tira dos municípios a competência de legislar sobre o tema.

Líder do Governo, o deputado Wilde Cambão (PSD) assegurou que o projeto não altera em nada a proteção ao meio ambiente que vigora atualmente. “Continua a obrigação de preservar 20% da vegetação mais as UPPs. E o projeto não tira a competência dos municípios, apenas dá ao cidadão a opção de tirar as licenças necessárias também no estado para evitar abuso de poder”, salientou.

Agência Assembleia de Notícias
Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.