Servidores da Alego participaram do primeiro módulo do curso de Libras, ministrado pela Escola do Legislativo
A Escola do Legislativo iniciou, na manhã desta segunda-feira, 28, o curso presencial de introdução a Libras, a língua dos sinais, para os servidores da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). As aulas foram ministradas na sala 1, do bloco A, da Alego.
Ao todo serão 5 encontros a serem realizados às segundas-feiras e neste primeiro módulo foram abordados os seguintes temas: O Alfabeto e Cumprimentos, O que não é Libras? Desmistificando a Língua de Sinais Brasileira. Os alunos puderam interagir na prática e tirar todas suas dúvidas.
O professor de Libras Diego Anatólio da Silva ressaltou que o objetivo desse curso é promover um ambiente mais inclusivo na Casa, de forma que capacite e ajude os servidores a se comunicar com toda a população que frequenta a Casa Legislativa, contribuindo para um atendimento mais igualitário.
O número de pessoas surdas, no Brasil, passa dos dez milhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e, mesmo com a lei que determina o uso da Língua Brasileira de Sinais, essas pessoas ainda enfrentam muitas dificuldades para acessar serviços básicos do dia a dia.
Marilia Vieira é servidora da Alego e integra a Comissão de Habitação, Reforma Agrária e Urbana, e é uma das alunas do curso de Libras e resolveu participar deste após uma experiência que teve: “Certo dia, dei bom dia a uma pessoa, logo percebi que ela era surda e com isso não consegui me comunicar”. De acordo com a servidora, esse curso é de suma importância, pois vai contribuir na recepção, na comunicação e na conexão com as pessoas, principalmente com colegas da Casa”.
Período vespertino
A Escola do Legislativo deu continuidade, na tarde desta segunda-feira, 28, ao curso de “Introdução a Libras”. Inicialmente, os professores Gabriel dos Santos e Diego Vinicius se apresentaram, deram boas-vindas aos alunos e ainda discorreram sobre os objetivos específicos do curso. “Esperamos que vocês aprendam bastante e que possam ensinar e auxiliar outras pessoas que queiram entender mais sobre essa língua”, colocou Gabriel.
“Nas próximas aulas, gostaríamos de trazer pessoas surdas para contar as experiências de vida delas. É enriquecedor acompanharmos o relato daquele que vive o processo”, destacou Diego.
Os professores, durante a aula, ainda realizaram uma dinâmica com os alunos, onde eles tinham que responder um quiz por um aplicativo. Dentre as questões, estavam “todo mundo que é surdo é mudo?” e “todos os países falam a língua de sinais?”.
Dentre os conteúdos abordados no primeiro módulo, estão como se cumprimentar pela língua de sinais; o que não é considerado Libras e, ainda, o alfabeto. Ao encerrar o primeiro dia de curso, alguns alunos se apresentaram em Libras.