Especialistas falam da importância do pós-tratamento de câncer em sessão solene na Alego
A gerente de humanização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Maria Salete Batista, fez uso da palavra e ressaltou o peso de falar diante de “guerreiras vitoriosas”. Ela aproveitou a oportunidade para reiterar a importância de estender os cuidados, também, às famílias.
“Nós viemos sós e voltaremos sós, mas, enquanto aqui estivermos, precisamos uns dos outros. Muitos pensam e visualizam apenas o agravo, e esquecem o ser macro. Porém, é da sequela da alma, da sequela invisível que precisamos ter atenção. Precisamos abraçar. Que esse laço rosa envolva não apenas o físico, mas também o espiritual. As associações e essa Casa de Leis precisam abraçar fisicamente e espiritualmente. Cristo dizia para amar-vos e depois amar o outro. E, às vezes, por inúmeros fatores, nos esquecemos de nós mesmos. Guerreiras vitoriosas, quero me dirigir a vocês: nunca deixem de se amar”, declarou.
Após a fala da gerente, o presidente da Associação de Combate ao Câncer de Goiás, Jales Benevides, também discursou e lembrou que o câncer de mama é o mais incidente no Brasil e no mundo, e explanou sobre a importância de se ter políticas públicas mais eficazes em relação à prevenção e ao combate da doença no País. “Queria chamar a atenção sobre a importância da detecção precoce da doença e do apoio contínuo, a rede de apoio, isso faz a diferença na vida do paciente”.
Jales ressaltou também a luta que a mulher enfrenta depois de um tratamento de câncer de mama. “Não pode mais trabalhar, não pode mais levantar um copo para beber água. Então essas mulheres têm que ser vistas de uma forma diferente pela nossa sociedade e pelos nossos políticos”, concluiu.