O deputado Coronel Adailton (Solidariedade) propôs o projeto de lei nº 10197/23 para reconhecer o Santuário Basílica Sagrada Família, localizado em Goiânia, como Patrimônio Religioso, Cultural e Imaterial do Estado de Goiás. A matéria foi encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e será distribuída para relatoria.

A igreja, construída em 1980, em Goiânia, recebeu o título de santuário 36 anos depois. Em 2018, o Papa Francisco concedeu o pedido do então arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, para que o santuário pudesse se tornar uma basílica, por oferecer aos fiéis a adoração perpétua da Eucaristia.

No ano de 2020, a Paróquia Sagrada Família foi elevada à Basílica e passou a se chamar Santuário Basílica Sagrada Família. O título foi recebido no dia 2 de fevereiro de 2020, mas devido à pandemia de covid-19 a celebração ocorreu no dia 29 de setembro de 2020.

No projeto, o deputado aponta que mais de 80 mil fiéis passam pelo santuário toda semana. O local fica aberto 24 horas por dia, com uma programação extensa, sempre em vigília para servir seus peregrinos. Todas as missas são transmitidas ao vivo pela página oficial no Facebook, com cerca de 446 mil seguidores, assim alcançando um grande número de fiéis.

O parlamentar destaca no texto da propositura que o Santuário Basília Sagrada Família conta com uma comunidade formada pelas mais diversas faixas etárias e possui 28 grupos de orações, pastorais e ministérios. Além disso, atualmente se tornou rota para o turismo religioso.

O santuário-basílica oferece todo suporte ao peregrino, desde ônibus para transportá-lo de forma gratuita, como indicações de hotéis quando necessário e apoio técnico no local. Durante as visitas, os peregrinos percorrem o relicário com mais de 500 relíquias dos santos, a Porta Santa, a Capela de Adoração Perpétua, o Centro de Convivência Zélia Martin e a Capela Carlo Acutis.