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Major Araújo discute problemas da gestão da saúde estadual

25 de Julho de 2024 às 12:40

Durante as discussões dos processos constantes na pauta da Ordem do Dia, da segunda sessão extraordinária desta quinta-feira, 25, o deputado Major Araújo (PL) utilizou a tribuna para posicionar-se contra o atual modelo de gestão da saúde em Goiás. Os projetos de lei abordados referem-se ao Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde) e ao Conselho de Excelência das Unidades Públicas Hospitalares Gerenciadas por Organizações Sociais de Saúde (OS) em Goiás.

Para Araújo, trata-se de uma maneira de evitar mecanismos públicos, a exemplo de processos de licitação. O modelo adotado pelo Executivo, a gestão por parte das organizações sociais da saúde (OS), na visão do parlamentar, fomenta a corrupção. Ao comparar a duração dos contratos desse tipo, o deputado questionou a brevidade dos compromissos da atual gestão estadual firmados junto às OS. “Esse modelo não funcionou aqui no estado. É um escândalo atrás do outro”, afirmou.

Em referência a um dos projetos em pauta, que altera o conselho das unidades de saúde geridas por OS para incluir um representante da Alego no colegiado, Major Araújo argumentou que “este membro não vai impedir que o Governador, a seu bel prazer, venha a romper o contrato e assinar outro”.

O parlamentar questionou, ainda, a postura de órgãos de controle e fiscalização em relação à temática. Motivando seu voto contrário à proposta, Major Araújo afirmou tratar-se de um “sistema que vive de aparência”.

O deputado do PL voltou à tribuna para seguir com questionamentos à matéria em um segundo momento. Pontos como o registro do Ipasgo Saúde junto à Agência Nacional de Saúde (ANS) e os repasses do Governo ao fundo específico do serviço social autônomo representam, na perspectiva de Major Araújo, irresponsabilidade do Executivo.

Contrapondo argumentos de outros deputados, o parlamentar defendeu que o instituto só é bem posicionado perante a sociedade e profissionais do setor devido aos servidores que integram o Ipasgo Saúde. A adimplência do plano de saúde, ainda de acordo com o deputado, se deve ao compromisso dos servidores e o desconto na folha de pagamento desses trabalhadores. Para Araújo, entretanto, o serviço de saúde do servidor está ficando inviável. “Hoje é um dia de derrota para os servidores, e meu voto é contrário”, sintetizou, por fim, Major Araújo.

Agência Assembleia de Notícias
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