Na avaliação do deputado Paulo Cezar Martins (PL), o Governo deveria aproveitar o Plano de Carreira da Educação para reparar um erro histórico: a titularidade. Na visão do decano, isso foi prometido na época, quando os aposentados da Educação foram taxados em 14,25%. “A Educação caiu no canto da sereia”, afirma Paulo, reforçando que, se a atual gestão estivesse mesmo disposta a se redimir com a categoria, enviaria um substitutivo ao plano que está em tramitação na Assembleia Legislativa.

Paulo ressalta que o Governo alardeia o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), mas não diz que os maiores responsáveis pela conquista são os professores. “Não adianta falar em plano de carreira, se não há debate com a categoria, se a volta da titularidade sequer é discutida”, arremata.

Após a sessão plenária na quinta-feira, 17, os deputados da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) se reuniram para debater novamente o projeto que visa a reestruturar a carreira dos servidores da educação estadual. A proposta foi deliberada então na reunião extra da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), mas houve pedido  de vista pela oposição.