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Bia de Lima faz discurso em defesa dos professores

22 de Outubro de 2024 às 15:44

Na tarde desta terça-feira, 22, a deputada Bia de Lima (PT) utilizou a tribuna durante o Pequeno Expediente da sessão deliberativa ordinária, no Plenário Iris Rezende Machado do Palácio Maguito Vilela, para reforçar sua defesa em prol da educação e dos professores da rede estadual. Em seu discurso, a parlamentar, que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), destacou as dificuldades enfrentadas pela categoria e criticou duramente o projeto que está em tramitação na Casa.

Bia de Lima iniciou sua fala reconhecendo a presença de diversos professores e professoras no Plenário e ressaltou a importância da luta pela educação. "Nos honra a presença de cada professor e professora que vieram de todos os lugares do nosso Estado para aqui pedir a cada deputado e deputada desta Casa clemência, misericórdia, coragem para defender a educação", declarou.

A deputada destacou que, desde o início da tramitação do projeto, a busca por diálogo tem sido uma constante, mas, segundo ela, sem sucesso. "Tentamos o diálogo de todas as maneiras. Aliás, estamos buscando ter o diálogo muito antes da matéria aqui chegar, justamente para evitar que esses dissabores pudessem ser pautados", lamentou a parlamentar.

Entre as críticas mais contundentes ao Governo Estadual, Bia de Lima relembrou a perda de direitos dos profissionais da educação nos últimos anos, como o fim do quinquênio, da licença-prêmio e da aposentadoria especial. "Todo dia é pensando como é que tira um direito mais da nossa categoria", afirmou.

Outro ponto abordado pela deputada foi a questão da gratificação de regência, que, de acordo com o projeto, seria retirada dos professores que adoecessem e precisassem se afastar temporariamente. "Agora, se você adoecer, perde a gratificação de regência. Se não é maldade, me diga que nome se dá a uma coisa dessa?", criticou.

A parlamentar também mencionou que, apesar de algumas garantias, como a manutenção das 20 horas para os professores, o projeto, como um todo, não pode ser considerado um verdadeiro plano de carreira. "Esse projeto é, sim, um pacote de maldades. Não tem outro nome, infelizmente", concluiu Bia de Lima.

Agência Assembleia de Notícias
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