O deputado Clécio Alves (Republicanos) foi um dos parlamentares a se posicionar de forma contrária ao requerimento apresentado pelo deputado Coronel Adailton (Solidariedade) para que todas as sessões ordinárias até o final de 2024 passem a ser híbridas. 

“Nesse caso, me posicionarei contra. Estamos vivendo um momento político em nosso País em que a população está desacreditada e falam que tudo de ruim é devido à política. Eu pergunto a vocês: como vamos dizer às pessoas que nós representamos que nós trabalhamos de longe, on-line?", questionou.

Wagner Camargo Neto (SD) também se posicionou quanto à questão do quórum presencial da Alego. Ele lembrou o período anterior às sessões híbridas e salientou que, naquele período, as tramitações seguiam, e a base governista se manteve forte.

O parlamento ponderou, entretanto, que a postura de alguns integrantes tem sido equivocada. “Não adianta estar nos eventos do governador se no momento em que a gente precisa de quórum para votar as matérias não estão presentes”, argumentou.

Amauri Ribeiro (UB) também fez coro à maior participação presencial de parlamentares: “O que temos visto nesta Casa é uma falta de respeito imensa”, declarou. Para o deputado, a falta de quórum, em especial por parte da base governista, impacta os trabalhos do Legislativo.

“Na hora de votar os projetos que são interessantes para o Estado e para a população, os deputados não se fazem presentes”, apontou. Amauri relatou casos de alguns que, nos dois anos da atual Legislatura, “cabe numa só mão a quantidade de vezes que estiveram presentes”.

O deputado cobrou punições e cortes salariais aos parlamentares ausentes. Ele posicionou-se favoravelmente a sessões presenciais nos três dias de atividade parlamentar, como em moldes passados. Ele afirmou que não viu o Plenário com todos os 41 parlamentares nos últimos anos. “Nos últimos anos, nós não vimos isso, acho que nem 2/3 dos deputados se fazem presentes em todas as sessões”, encerrou.