Presidente da Aflag relembra a história da instituição
Ao fazer seu pronunciamento, durante a sessão solene extraordinária em homenagem à Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (Aflag), a presidente da entidade, Elizabeth Abreu Caldeira Brito, relembrou a história da instituição e a luta inicial das mulheres que a compunham. A sessão, por iniciativa do deputado Issy Quinan (MDB, tem lugar no Plenário Iris Rezende da Casa de Leis, na manhã desta terça-feira.
Elizabeth Brito agradeceu a homenagem e disse ser uma honra estar sendo recepcionada na Casa. Ela explicou que nesta solenidade algumas das integrantes da academia vão receber valoroso certificado, tributo que é ofertado apenas uma única vez a personalidades de destaque em Goiás. A acadêmica lembrou que hoje é dia para comemorar a fundação e os 55 anos da Aflag e, também, é Dia Nacional da Cultura, um dia para relembrar o escritor Machado de Assis (1839-1908).
O oradora falou que ao longo desses anos as integrantes da Aflag enfrentaram desafios contínuos que foram sendo superados desde a criação da academia, dando voz às mulheres goianas, acabando com a exclusão e supremacia masculina.
Ela lembrou que, em 1959, Rosarita Fleury (1913-1993), apesar de muito premiada, foi impedida de entrar na Academia Brasileira de Letras (ABL). "Então Rosarita criou uma academia que pudesse dar visibilidade às mulheres em Goiás, colocando em destaque as artes, a música e a literatura."
Após a sua fala foi exibido um vídeo sobre a história da Aflag e declamados poemas por seis acadêmicas que a compõem. Em seguida, ocorreu uma apresentação musical da cantora Sônia Marise Teixeira Silva de Souza Campos, acompanhada da pianista Ângela Coelho.