Durante a Ordem do Dia desta quinta-feira, 20, Amauri Ribeiro (UB) abordou recentes decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e criticou o Poder Judiciário brasileiro.

O deputado comentou especialmente sobre a anulação de todos os atos praticados em procedimentos penais instaurados contra o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci no âmbito da Operação Lava Jato. O ministro Dias Toffoli estendeu a Palocci os efeitos de decisões da Corte que reconheceram a parcialidade na condução da operação.

Ao citar também José Dirceu, André Vargas, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pézão e Beto Richa, o parlamentar defendeu que a Justiça brasileira está incorretamente absolvendo “criminosos corruptos”.

Amauri Ribeiro condenou ainda a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado. Além disso, questionou o fato de que Bolsonaro será julgado pela Primeira Turma do STF, composta por ministros indicados pelo presidente Lula, um indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff e Alexandre de Moraes, mencionado na denúncia como alvo dos investigados.  

 “O STF está soltando réus confessos que eles mesmos condenaram e, enquanto isso, prendem pessoas injustamente”, opinou. Segundo ele, o “País vive uma ditadura que persegue a direita” e, por isso, cobrou mais atenção por parte do Senado Federal.