Na tribuna, Amauri Ribeiro problematiza a necessidade do Bolsa Família
Na sessão ordinária desta quarta-feira, 26, o deputado Amauri Ribeiro (UB) utilizou a Ordem do Dia para criticar os programas de auxílio do Governo Federal. Segundo o parlamentar, os benefícios estariam incentivando a miséria no País e o Programa Bolsa Família seria um "cadastro da miséria".
Em seguida, o deputado relatou uma experiência pessoal. "Vou dar um exemplo: minha mãe está procurando uma pessoa para trabalhar em sua casa há três meses, mas não encontra, porque muitos se recusam a assinar a carteira de trabalho com medo de perder o Bolsa Família. Eu não concordo em contratar sem registro; se isso acontecer, o contratante pode ser denunciado ao Ministério do Trabalho", afirmou Amauri.
O deputado também voltou a criticar a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificando-a como "pão e circo" e afirmando que os programas sociais "não são de ajuda, mas sim de miséria". Ele também declarou que "o Governo Lula está com 70% de rejeição".
Outro ponto abordado por Amauri Ribeiro foi a decisão de uma comissão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que aprovou uma medida para barrar a entrada de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no País. O deputado celebrou a medida e criticou o atual cenário político brasileiro. "Outros países têm a decência e a moralidade de enxergar o que está acontecendo no Brasil", afirmou.
Amauri também fez comentários sobre questões sociais, alegando que "nem todos têm direitos iguais" e mencionando que "pessoas pretas e homossexuais, por vezes, têm privilégios". Ele relembrou sua juventude afirmando que "chamar um amigo por apelido não era crime, assim como expressar opiniões sobre orientação sexual". Por fim, enfatizou que "todo mundo deve ser respeitado, mas, acima de tudo, devemos respeitar Deus".