Amilton Filho apresenta projeto para instituir o Dia Estadual do Árbitro de Várzea
Foi encaminhado para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) o projeto de lei nº 418/25, de autoria do deputado Amilton Filho (MDB), que institui o Dia Estadual do Árbitro de Várzea no Calendário Cívico, Cultural e Turístico do Estado de Goiás, a ser celebrado anualmente em 11 de setembro.
A data foi escolhida em razão da celebração do Dia do Árbitro Esportivo, em homenagem à fundação da primeira escola de árbitros do Brasil, ocorrida em 11 de setembro de 1941.
Segundo o parlamentar, o árbitro de várzea é o árbitro que apita jogos de futebol amador, geralmente em campos informais ou em campeonatos de bairro e comunidades. Várzea é o termo usado no Brasil para se referir a esses campos de futebol mais simples, sem grandes estruturas ou infraestruturas profissionais.
Amilton Filho explica que o árbitro de várzea desempenha um papel fundamental no futebol amador, especialmente nas comunidades onde o esporte é uma das principais formas de lazer e integração social. Ele destaca que, embora muitas vezes não tenha o mesmo reconhecimento que os árbitros de competições profissionais, sua importância vai muito além da simples função de apitar o jogo.
“Essa é a figura responsável por garantir que as partidas ocorram dentro de um mínimo de regras, promovendo a justiça e a segurança dos jogadores. Ele mantém a ordem, evitando que o jogo se transforme em uma disputa violenta ou descontrolada, o que é uma realidade comum em muitos campeonatos amadores, onde a emoção muitas vezes supera a razão", argumenta o parlamentar no projeto.
O emedebista destaca, ainda, que o árbitro de várzea muitas vezes trabalha em condições precárias, sem o suporte adequado, mas seu compromisso com o esporte e com a comunidade local é inegável. Ele pontua que o jogo de várzea é uma manifestação de cultura, e o árbitro é, muitas vezes, o elo entre essa manifestação e o respeito pelas regras que a sustentam.
A matéria aguarda parecer do relator, deputado Lincoln Tejota (UB), na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).