Clécio Alves volta a questionar prorrogação da calamidade financeira em Goiânia
Durante a discussão do projeto nº 6992/25, na plenária desta quinta-feira, 8, Clécio Alves (Republicanos) voltou à tribuna para questionar o pedido de prorrogação da calamidade pública em Goiânia. A solicitação, feita pelo prefeito Sandro Mabel (UB), tramita na Assembleia Legislativa de Goiás e é direcionada às áreas da saúde e das finanças da capital.
Como um dos argumentos, o deputado repercutiu matéria da edição de hoje do jornal O Popular, cujo título é “Sem licitação, Prefeitura faz contrato de R$ 167,2 milhões”. A notícia aborda a contratação de empresa para serviços de sinalização viária na cidade.
“Essa é a mesma Prefeitura que mandou projeto pedindo mais seis meses de calamidade financeira?”, indagou. Alves mencionou ainda a contratação jurídica sem licitação com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e a contratação jurídica do Serviço Social da Indústria (Sesi) para análise de atestados médicos de servidores.
O legislador cobrou que haja nova análise e parecer do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO), a exemplo do que houve durante o trâmite da primeira aprovação de calamidade. Entretanto, segundo ele, as determinações do órgão foram desconsideradas no primeiro texto, o que Alves defendeu que não deveria ser feito.