Durante a Ordem do Dia da sessão extraordinária híbrida desta quinta-feira, 3, o deputado Clécio Alves (Republicanos) subiu à tribuna para criticar o projeto de lei nº 10546/25, de autoria da Prefeitura Municipal de Goiânia, que solicita a prorrogação do Decreto Legislativo n° 641, de 19 de fevereiro de 2025, por mais 180 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

Alves considerou que a aprovação de um novo decreto de calamidade é uma “fraude contábil e financeira”. Além disso, o parlamentar criticou o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), pela realização de perícias médicas, efetuadas pelo Sesi, no montante de R$ 9 milhões de reais. “Para perseguir os trabalhadores que têm seus atestados, inclusive colocando falta, sendo que a Secretaria Municipal de Saúde tem uma junta médica de altíssimo nível”, afirmou.

Ainda em tempo, Clécio mostrou manchetes de jornais goianos que apontam esquemas de corrupção na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). “Tem que investigar e punir. Tem que prender, tem que ir a fundo. Inclusive, prefeito, você está enganado comigo. Prefeito que está gastando dinheiro a toda hora, [fazendo] contratos sem licitações e tantas coisas mais”, encerrou.