Banalização da vida
* Fábio Sousa é deputado estadual, 1º secretário do PSDB goiano, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa (www.fabiosousa.com.br)
Todos nós, brasileiros, sobretudo os goianos, ficamos aterrorizados pela tragédia ocorrida no shopping Flamboyant nesta última quinta-feira. Cléber Barbosa da Silva, na tarde desta quinta-feira, dia 12, roubou um avião monomotor em Luziânia, após bater, com extintor de incêndio, na beira da GO-060, em sua esposa, sequestrando sua filha, de 5 anos.
Cléber é o perfeito símbolo da banalização da vida. Não só por ter destruído a sua , mas também por ter destruído a vida de sua esposa, uma jovem senhora de 24 anos, que quase morreu vítima de sua violência. Cléber matou sua própria filha e ainda, segundo a delegada Ana Elisa Gomes Martins, se não tivesse morrido, seria preso por ser o principal suspeito de estuprar uma garota de 13 anos em Aparecida de Goiânia.
Tudo de ruim estava concentrado na vida deste homem de 30 anos: pedófilo, estuprador, assassino, sequestrador, assaltante, violentador de mulheres. Ele simboliza a banalização da vida e, por isto, morreu em uma tragédia, pena que neste ato de loucura ceifou a vida de sua filha.
O que pode ser feito para evitar tamanhas tragédias? O que o Estado e a população podem fazer para combater a banalização da vida? Perguntas que não querem calar. Algo poderia ter sido feito?
Tragédias sempre vão ocorrer, o que podemos combater é a banalização da vida. Precisamos de um estado policial cada vez mais competente em combater a maior mazela da sociedade: a violência.
A violência, infelizmente, tem sido uma frequente em todos os lugares. Seja em casa, como vemos tantos casos de violência entre cônjuges, pais, filhos, netos, avós e irmãos.
A violência passa pelas escolas, seja em bairros humildes ou nobres, seja em países em desenvolvimento ou em países de 1º mundo. Está no trânsito das rodovias e das cidades e no meio da criminalidade.
A impunidade é um dos primeiros aspectos que conseguimos ver como causa/consequência da violência, mas há ainda outros, mais escondidos no seio da nossa sociedade, dentro das casas e mentes das pessoas.
É preciso que haja uma valorização do ser humano, uma valorização da família. O ser humano não pode ser tratado como mais um número ou um acerto de contas.
Defendo a criação de políticas públicas que possam amenizar a onda de mazelas que temos vislumbrado nas últimas décadas, deixando latente na sociedade a falta de amor ao próximo, a falta de amor a si mesmo, a falta de perspectivas de melhoras.
Defendo dar valor à vida, a ter ações práticas e concretas e acreditar que nossos filhos, netos e bisnetos possam ser frutos de um meio menos violento, mais instrutivo, que valoriza o próximo e não desperdiça banalmente o maior bem de todos, a vida.
Todos nós, brasileiros, sobretudo os goianos, ficamos aterrorizados pela tragédia ocorrida no shopping Flamboyant nesta última quinta-feira. Cléber Barbosa da Silva, na tarde desta quinta-feira, dia 12, roubou um avião monomotor em Luziânia, após bater, com extintor de incêndio, na beira da GO-060, em sua esposa, sequestrando sua filha, de 5 anos.
Cléber é o perfeito símbolo da banalização da vida. Não só por ter destruído a sua , mas também por ter destruído a vida de sua esposa, uma jovem senhora de 24 anos, que quase morreu vítima de sua violência. Cléber matou sua própria filha e ainda, segundo a delegada Ana Elisa Gomes Martins, se não tivesse morrido, seria preso por ser o principal suspeito de estuprar uma garota de 13 anos em Aparecida de Goiânia.
Tudo de ruim estava concentrado na vida deste homem de 30 anos: pedófilo, estuprador, assassino, sequestrador, assaltante, violentador de mulheres. Ele simboliza a banalização da vida e, por isto, morreu em uma tragédia, pena que neste ato de loucura ceifou a vida de sua filha.
O que pode ser feito para evitar tamanhas tragédias? O que o Estado e a população podem fazer para combater a banalização da vida? Perguntas que não querem calar. Algo poderia ter sido feito?
Tragédias sempre vão ocorrer, o que podemos combater é a banalização da vida. Precisamos de um estado policial cada vez mais competente em combater a maior mazela da sociedade: a violência.
A violência, infelizmente, tem sido uma frequente em todos os lugares. Seja em casa, como vemos tantos casos de violência entre cônjuges, pais, filhos, netos, avós e irmãos.
A violência passa pelas escolas, seja em bairros humildes ou nobres, seja em países em desenvolvimento ou em países de 1º mundo. Está no trânsito das rodovias e das cidades e no meio da criminalidade.
A impunidade é um dos primeiros aspectos que conseguimos ver como causa/consequência da violência, mas há ainda outros, mais escondidos no seio da nossa sociedade, dentro das casas e mentes das pessoas.
É preciso que haja uma valorização do ser humano, uma valorização da família. O ser humano não pode ser tratado como mais um número ou um acerto de contas.
Defendo a criação de políticas públicas que possam amenizar a onda de mazelas que temos vislumbrado nas últimas décadas, deixando latente na sociedade a falta de amor ao próximo, a falta de amor a si mesmo, a falta de perspectivas de melhoras.
Defendo dar valor à vida, a ter ações práticas e concretas e acreditar que nossos filhos, netos e bisnetos possam ser frutos de um meio menos violento, mais instrutivo, que valoriza o próximo e não desperdiça banalmente o maior bem de todos, a vida.