Paulo de Tarso diz que Celg não licita para leitura de unidade consumidora desde 2002
Diretor-presidente da Evoluti, o advogado Paulo de Tarso Teixeira Rabello disse que não há licitação na Celg para leitura de unidades consumidoras desde 2002. De acordo com ele, a Evoluti chegou a se reunir com diretores da Companhia para informá-los que não havia mais condições técnicas para continuar a prestação de serviços.
"Há problemas técnicos insanáveis. O Ministério Público do Trabalho baixou norma NR 10, que é muito exigente e rigorosa em relação à segurança do trabalho. A medida passou a onerar muito as empresas. Não temos interesse e condição de continuar trabalhando para a Celg nesta área. A Companhia se comprometeu a realizar uma nova licitação até março", afirmou o advogado.
Paulo de Tarso informou que a empresa presta serviços de tecnologia de informação para o Ipasgo. De acordo com ele, o contrato firmado com o instituto ocorreu por meio de processo licitatório e atende aos rigores da lei. A afirmação se deu após questionamento de José Nelto, que indagou se o contrato em questão seria fraudulento.
O diretor-presidente da Evoluti afirmou ainda que não acredita que a empresa tenha auxiliado candidatos em época de campanha. De acordo com ele, se houve alguma doação eleitoral, foi realizada junto ao Tribunal Regional Eleitoral.
"Tenho orgulho de dizer que sou empresário. Fui presidente do PMDB Jovem em Inhumas, mas quando decidi empresariar abdiquei de qualquer ação como político. Sou, e enfatizo isso, um empresário. Não sou político", afirmou Paulo de Tarso.
O deputado José Nelto (PMDB) havia questionado sobre existência de contrato fraudulento da Evoluti com o Ipasgo. De acordo com ele, o Ministério Público procura rescindir o contrato. Paulo de Tarso disse que a Evoluti atua junto há Celg desde 1993. De acordo com ele, a empresa tem origem familiar e surgiu no ramo da informática.