A Assembleia Legislativa sediou, das 14 às 16 horas desta quarta-feira, 2, no auditório Costa Lima, a 1ª Semana Estadual de Jovens Mulheres Quilombolas de Goiás. Com o tema "Identidade, Protagonismo e Participação", o encontro reuniu representantes de diversas comunidades quilombolas goianas, com o objetivo de discutir a implementação de políticas públicas voltadas às mulheres afrodescendentes.

O evento é uma promoção da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e da Secretaria Estadual de Políticas de Promoção de Igualdade Social, e conta com o apoio do Governo do Estado de Goiás, do Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Cidadania (Iidac) e da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Casa, presidida pelo deputado Mauro Rubem (PT).

Compuseram a mesa o assessor e representante do deputado petista, Fábio Fazion; a assessora da Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Sepir), Cassi Coutinho; a coordenadora do Programa do Fundo das Nações Unidas para Questões de Gênero (Unifem), Ângela Fontes.

Também participaram da mesa Carmen de Oliveira, representante do reitor em exercício da UEG, Dr. Gilberto Gonçalves Garcia; o diretor executivo do Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Cidadania (Iidac), Gilson Scharnik; a Superintendente de Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (Semira), Sônia Cleide.

Igualdade

O seminário contou com a presença de 85 jovens mulheres de 16 municípios do Estado, procedentes de comunidades quilombolas e certificadas pela Fundação Palmares. Durante o encontro, foram discutidos assuntos como as formas de integração entre as jovens e sua capacitação em políticas públicas. 

Na mesma ocasião, também foi constituído o Fórum Goiano de Jovens Mulheres Quilombolas, formado por participantes eleitas que deverão acompanhar as atividades desenvolvidas pelas jovens quilombolas em suas comunidades. Finalmente, a mesa apresentou uma carta de recomendação composta por diretrizes sobre os direitos das jovens quilombolas, que deverá ser apresentada e discutida pelos parlamentares da Casa.

Encerrando o encontro, Fábio Fazion conclamou os presentes a reivindicar os seus direitos, através da ocupação de espaços. "Hoje, as pessoas estão descobrindo que têm direitos. Para garanti-los, devemos criar uma cultura de direitos humanos", avaliou.