O Brasil é campeão em crimes de homotransfóbicos. Uma realidade que assusta a população e a cada 36 horas uma morte é registrada por crimes homofóbicos. O Programa Opinião, que começou a ser exibido pela TV Assembleia nessa segunda-feira, traz debate sobre o tema com a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), a advogada da Comissão de Direitos Homoafetivos da OAB-GO, Cynthia Barcellos, e o assessor especial de assuntos para diversidade sexual da Prefeitura de Goiânia, Adriano Ferreto.

No programa, sob o comando da apresentadora Luciana Martins, os participantes fazem uma avaliação da situação desses crimes do Brasil e explicam que em muitos casos a vitima não denuncia o agressor por medo e isso faz com que esses casos no Brasil e no Estado de Goiás não sejam significativos a ponto de se criar uma legislação própria para cuidar de cada caso especifico.

Presidente da Comissão de Segurança Pública da Alego, Adriana Accorsi diz que o número de vitimas é preocupante, mas não existe no Estado uma notificação oficial dos dados desses crimes. “O tema homofobia é complexo e em vários aspectos discriminamos pessoas na rua e no nosso ambiente de trabalho com piadas e gestos.”

A advogada Cinthya Barcellos é uma defensora da causa e acredita que as pessoas precisam ter consciência que homofobia é crime e que podem ser julgadas e condenadas pelos seus atos. Lembrou também que a união de casais homoafetivos é considerada união estável.

O assessor especial de assuntos da diversidade sexual da Prefeitura de Goiânia explica o que é homofobia e comenta que o número de assassinatos homofóbicos aumentou nos últimos anos.