Coordenadora afirma abuso sexual em comunidade quilombola não é cultural
De acordo com a coordenadora geral da Associação do Grupo de Mulheres Negras, Deusília Pereira da Cruz, os casos de abuso sexual de menores dentro da comunidade quilombola não é cultural e que, enquanto ela viveu na comunidade, não soube da ocorrência deste tipo de crime. Para ela, existem casos isolados cometidos por moradoes de município de Cavalcante.
Já a relatora da CPI, deputada Isaura Lemos (PC do B), não concorda, ressaltando que não é normal que uma cidade tão pequena tenha tantos casos denunciados. De acordo com ela, conforme informações repassadas pela promotora de justiça da Comarca de Cavalcante, Úrsula Catarina Fernandes da Silva Pinto, as crianças deixam a comunidade para estudar e acabam sendo abusadas sexualmente e são alvo da exploração do trabalho doméstico.