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Centros de internação do Estado não têm vagas suficientes, diz promotor

05 de Novembro de 2015 às 11:01

O promotor de Justiça da 4ª Promotoria da Infância e Juventude, Frederico Augusto de Oliveira Santos, contribui com seu depoimento à audiência pública que acontece na manhã desta quinta-feira, 5, no Auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa de Goiás.

Frederico explicou que os jovens infratores quando cometem crimes graves ficam presos por até cinco dias na delegacia, aguardando vaga nos centros de internação. “Deveriam ser encaminhados diretamente para o centro de internação, mas isso não acontece e o problema vem sendo resolvido de forma pragmática”, frisa.

O promotor disse ainda que adolescentes que cometem atos violentos são os que conseguem vaga. "A maioria dos jovens em cárcere é de adolescentes que cometeram homicídios, latrocínios e roubos. O sistema não está sendo utilizado para qualquer tipo de crime, somente para casos mais graves, por falta de vagas."

O encontro discute a "Política de atendimento aos adolescentes em conflito com a Lei”, proposta pela deputada e presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa, Adriana Accorsi (PT).

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