O deputado Luis Cesar Bueno (PT), durante o Pequeno Expediente, discursou para, segundo ele, repercutir a interiorização do crime em Goiás. Amparado pela matéria do jornal O Popular, ele falou sobre os números "alarmantes" da segurança pública no Estado.

Primeiramente, ele se dirigiu aos servidores do Judiciário, presentes na sessão de hoje, e declarou o apoio dele e da bancada da oposição para a derrubada do veto da data-base da categoria. Em seguida, pediu urgência e preferência na votação da matéria.

Logo após, Luis Cesar explanou dois assuntos. Sobre a antecipação do pagamento do IPVA, ele questionou a autoridade do Governador, perante o presidente do DETRAN, que, em reportagem do jornal O Popular, na coluna Giro, teria declarado que não iria atender a nenhuma alteração a esse respeito. O petista afirmou que essa declaração foi dada após o governador Marconi Perillo (PSDB) ter acenado com a possibilidade de revogar a antecipação.

E pontuou que o Parlamento deve continuar com seus esforços para derrotar essa medida, pelo bem do povo goiano.

Por fim, o parlamentar falou sobre a manchete jornal "El Pais", que diz que "atingimos a burrice máxima de que mais mulheres brasileiras são assassinadas por ano no Brasil do que na Síria, que está em guerra civil", em uma conexão com a capa do O Popular, mostrando a interiorização do crime em Goiás, com cerca de 1.000 mortes por mês. Essa estimativa, conforme o noticiário, deixou Goiás no 3° lugar como o estado mais violento do Brasil, com dez cidades de Goiás entre as 50 mais perigosas do mundo.