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Professor da UEG sugere comissões especiais para fiscalizar intolerância religiosa

16 de Novembro de 2015 às 10:52

O professor doutor Marcos Torres, pró-reitor de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e organizador do Fórum de Respeito à Diversidade Religiosa, cumprimentou a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) pela iniciativa da audiência pública para debater o tema: “Intolerância Religiosa”. Considerou o evento um excelente ponta pé inicial para continuar trabalhando essa questão.

“Como considero uma audiência pública pouco para tratar dessa questão tão grave, que afeta principalmente as religiões de matrizes africanas, sugiro que sejam criadas Comissões Especiais em instituições estratégicas para continuar fiscalizando práticas de violência e vandalismo contra algumas religiões. Agora mesmo aconteceram essas três invasões em casas de santos no Entorno de Brasília. Eu mesmo, que sou babalorixá, já tive minha casa de santo invadida duas vezes por pessoas intolerantes”, enfatizou, ao fazer uso da palavra na audiência proposta pela Delegada Adriana Accorsi.

Marcos Torres propôs que sejam feitas uma Comissão Especial no âmbito da Secretaria de Estado de Segurança Pública, outra na Assembleia Legislativa e ainda outra na Câmara Municipal de Goiânia. Ele quer que seja investigada, por exemplo, a denúncia de evangelização das comunidades quilombolas. “É hora de construirmos nossa condição de igualdade”, sintetizou.

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