Polícia Legislativa é uma polícia de ciclo completo, diz coordenador de policiamento
“A Polícia Legislativa é uma polícia de ciclo completo, porque exerce, por meio de seus serviços, todas as atividades realizadas em diferentes órgãos policiais.” A afirmação é do coordenador da Divisão de Policiamento, Informações e Controle Operacional da Assembleia Legislativa de Goiás, Clayton Moraes Barros, em entrevista a Agência Assembleia de Notícias.
Clayton Barros lembra que a Polícia Legislativa faz o policiamento ostensivo e preventivo, como a Polícia Militar, o trabalho investigativo e instaura inquérito, como a Polícia Civil, e realiza a proteção de autoridades, como a Polícia Federal.
"Além disso, poderíamos sublinhar a missão de segurança dos Plenários e Comissões, que é onde ocorre a atividade-fim do Legislativo”, acrescentou.
Segundo Clayton Barros, é neste ponto que a Polícia Legislativa investe-se de instrumento da democracia: entendido como o garantidor de uma Assembleia Legislativa aberta, livre e funcionando plenamente, sem interferências estranhas ao poder, seja interna ou externamente.
Ele ressaltou ainda que a Polícia Legislativa atua sob o prisma da proatividade e da mediação de conflitos, buscando manter a ordem sem obstruir o direito à manifestação, conforme resolução nº 1314, de 31 de agosto de 2010, da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).
Clayton fez avaliação positiva da 1ª Conferência das Polícias Legislativas do Brasil, realizada na semana passada, na Alego. “Contamos com a participação de policiais legislativos de dez Estados, além do Distrito Federal. E o debate foi bastante enriquecedor.”
Ele faz questão de enfatizar que o trabalho que realiza na Alego é em sintonia com a Secretaria de Polícia Legislativa da Casa, chefiada pelo policial legislativo José Luzia de Almeida.