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Henrique Arantes critica prestação de serviço e defende venda da Celg

19 de Novembro de 2015 às 15:33

O deputado Henrique Arantes (PTB) subiu à tribuna durante o Pequeno Expediente dessa quinta-feira, 19, para defender a venda da Companhia Energética de Goiás (Celg), relembrando à época da telefonia pública no Brasil que, após a privatização, houve uma melhora do serviço, apesar de ainda não ser ideal. “Antigamente, telefone era artigo de luxo, que deveria, inclusive, ser declarado no imposto de renda. Hoje, todo mundo pode comprar um chip e ter sua própria linha”, apontou.

Henrique criticou ainda a qualidade do serviço oferecido pela Celg, citando que no último sábado, 14, após uma forte chuva, mais de 30 mil residências em Goiânia e Aparecida, ficaram sem energia e a Celg não tinha equipes suficiente pra fazer a religação, nem trabalhar de madrugada.

“Temos que ser sinceros e admitir que o serviço é muito ruim. Defendo que a Celg seja vendida, mas com critérios, por um preço que o Estado receba um capital justo e obrigue quem a comprar, a ter serviço de qualidade com penas duras, caso isso não seja cumprido. Defendo ainda, que seja aberta concorrência para melhorar na distribuição da energia, como foi feito nas telefonias”, enfatizou Henrique.

O parlamentar citou ainda a Inglaterra como exemplo, onde o consumidor escolhe o fornecedor da energia elétrica, que oferece diversos tipos energia e forma de consumo, e o cliente escolhe o que achar melhor. “O Brasil tem diversos monopólios, apesar da sua dinâmica capitalista. Esse pensamento controlador impede a adoção de medidas assim. Não me importa quem comprar a Celg, desde que seja por um preço justo e ofereça um serviço de qualidade pra população”, finalizou o deputado.

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