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Infectologistas debatem doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

26 de Janeiro de 2016 às 16:51

Em entrevista ao programa Opinião, da TV Assembleia, que continua sendo exibida, dois especialistas em infectologia - o médico Boaventura Braz e Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Goiânia - falam sobre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Abordaram, também, a microcefalia provocada pelo zika vírus, que virou epidemia na região Nordeste do país.  

Considerado um dos melhores infectologistas do país, Boaventura Braz, que já dirigiu o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiás, conclamou a população de Goiás a ter maior responsabilidade no combate aos criadouros do Aedes aegypti.

“Temos que trabalhar para evitar a proliferação desse mosquito, até mesmo para evitar uma tragédia no resto do país, haja vista que o Nordeste já está vivendo um drama, com 1.248 casos de microcefalia, a maioria relacionada com o zika vírus”, ressaltou.

Os criadouros são principalmente pneus, latas, vidros, garrafas, vasos de flores, pratos de vasos, caixas d’água, tonéis, latões, cisternas, piscinas, tampinhas de garrafas, bebedouros de animais, entre outros.

Em Goiás, a Secretaria Estadual de Saúde investiga 11 casos, inclusive de bebês nascidos na Maternidade Dona Iris, que foram submetidos a exames no HDT, descartando a relação deles com o zika. Mas há três bebês (nascidos em Rio Verde, Montividiu e Pirenópolis) cuja microcefalia pode ter sido causada pelo zika. Goiás ainda está com dificuldades para fazer o exame de sorologia.

Flúvia Amorim assegurou que a Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde reforçou as medidas estratégicas de controle e prevenção da dengue, chikungunya e zika vírus, e, ainda, para identificação de casos de microcefalia na Capital. Ela disse que não há caso confirmado de microcefalia associado ao zika vírus, em Goiânia.

Para gestantes e mulheres que desejam engravidar, a técnica reforçou as recomendações de manter as vacinas atualizadas, não consumir bebida alcoólica ou qualquer outro tipo de droga, não utilizar medicamentos sem orientação médica, evitar contato com pessoas com febre ou infecções, proteger-se da exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos nas primeiras horas da manhã e nas últimas horas do dia.

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