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Zika vírus pode ter sido trazido ao Brasil no período da Copa do Mundo, diz infectologista

16 de Dezembro de 2015 às 10:02

Para o médico infectologista e chefe do Serviço de Infecção Hospitalar do Instituto Ortopédico e Hospital Ortopédico de Goiânia, Boaventura Braz de Queiroz, a velocidade dos acontecimentos com o zika vírus é uma tragédia brasileira. A declaração aconteceu durante Seminário que acontece nesta quarta-feira, 16, no Auditório Costa Lima.

“Diante do grande volume de crianças que estão nascendo com a microcefalia, estamos tentando minimizar as consequências que a doença causa, como capacidade neuromotiva limitada”, disse o infectologista.

Segundo ele, dos 2.400 casos identificados no Brasil, 140 estão relacionados ao zika vírus, que pode ter sido trazido para o Brasil no período dos eventos esportivos da Copa do Mundo de 2014. Boaventura disse ainda que 80% das pessoas que têm contato com o vírus não manifestam nenhum sintoma.

A iniciativa do seminário é do deputado Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde e Promoção Social da Casa, em parceria com o deputado Marquinho Palmerston (PSDB).

Após a explanação do infectologista foi aberto espaço para perguntas.

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