Tem seguimento as oitivas da CPI da Violação do Direito da Criança e do Adolescente, que acontece no Auditório Solon Amaral da Casa. Falam pelo municipio de Goiatuba as psicólogas técnicas das Ações Estratégicas, Fabiane Fonseca Barros, e das Ações do Peti, Janína Marques Dias, e a psicóloga do Creas, Lidiane de Oliveira.

Fabiane Fonseca disse que existe trabalho infantil na cidade concentrado, principalmente, nos pits dogs, barzinhos. Explicou que o município promove reuniões junto ao Bolsa Família, um trabalho de conscientização.

"Com o projeto de orientação profissional orientamos para que as crianças não fiquem nas ruas após saírem do trabalho informal. Criamos um banco de talentos, recrutamos os currículos e os remanejamos para as empresas. Também temos o projeto 18 de Maio, que é de conscientização, e o projeto Brincar, voltado às crianças”, informou a psicóloga técnica das Ações Estratégicas.

A cidade de Inhumas foi representadas pela coordenadora do Creas Aparecida Muniz Canedo Nascimento, a assistente social do Creas Guaracy Barbosa Santomé, a educadora social do Creas Luciane Magalhães Teixeira Ribeiro e a educadora social do Creas Sirlene José Qualhado Pinto.

“Tentamos conscientizar e sensibilizar a sociedade. O trabalho infantil existe camuflado em feiras livres, lava a jatos. E há uma adolescente que trabalha em eventos noturnos. Distribuímos panfletos, fazemos caminhadas, desfile cívico, palestras nas escolas, palestras com as famílias do Bolsa Família. Não conseguimos diagnosticar todo esse número do IBGE de trabalho infantil no nosso município. A nossa maior dificuldade é identificar as crianças em trabalho doméstico”, respondeu a coordenadora do Creas Aparecida Muniz Canedo Nascimento

O município de Jaraguá está representado pela assistente social Clélvia Moreira dos Santos. “Tem o trabalho infantil nas questões mais comuns. Serviços domésticos, de babás, nas confecções familiares, principalmente na área de acabamento de confecções”, constatou a assistente social.