Ano produtivo
O deputado José Vitti (PSDB) encerra as atividades no Parlamento em 2015 com uma avaliação positiva das atividades do Legislativo, principalmente no que diz respeito à votação de projetos de interesse da população.
“Todas as matérias que foram enviadas pelo Executivo foram apreciadas, sendo que 98% desses projetos tiveram avaliação positiva da Casa. Estamos finalizando o ano com apenas duas matérias que ficaram para ser votadas em 2016. São matérias que não trazem nenhum prejuízo ao Estado e necessitam ser melhor debatidas. No mais, eu acho que foi bastante produtivo”, assegura o líder do Governo.
Num ano marcado por uma relação conflituosa entre situação e oposição, José Vitti não vê com bons olhos discussões polêmicas ocorridas dentro do Plenário, com ânimos exaltados, que resultaram até em ação no Conselho de Ética.
“O Parlamento tem que ser voltado estritamente a discussões parlamentares. Muitas vezes as discussões passam para o campo pessoal. Desviam do campo do contraditório, que é do Estado de Direito, e tocam na vida pessoal do parlamentar, envolvendo família, esposa e filho. Já ocorreram até agressões físicas, com uso de tablets. Infelizmente não tem como prever atitudes como essa”, lamenta.
No centro desses conflitos estavam matérias polêmicas, como as que tratavam da remuneração de servidores públicos. “Tudo isso traz um pouco de dificuldades. Mas fizemos o nosso trabalho. Fomos eleitos pelo voto popular para isso. Nem sempre ser deputado da base é somente conviver com os bônus. Temos também de conviver com os ônus quando for necessário”, diz.
Em sua opinião, a instituição do ponto eletrônico, exoneração de servidores e outras medidas de austeridade adotadas pela Mesa Diretora representam um marco na história da Assembleia Legislativa, dando início a uma nova trajetória da Casa, segundo ele, baseada na transparência. “Aquela idéia de que o funcionário tudo podia, ou de que existia apenas no papel caiu por terra. A Casa hoje é extramente rigorosa com a frequência dos funcionários e dá o exemplo a outros órgãos públicos.”
Quanto às expectativas para 2016, ele diz que as suas são as mesmas de todos os goianos e todos os brasileiros. “É que possamos ter um ano melhor, que nossa economia possa recuperar, encontrar um rumo e a iniciativa privada possa voltar a ter contribuição para que possamos voltar a ter mais calma.”
Para José Vitti, a população precisa de calma porque voltou a viver uma situação de muita insegurança. “Famílias que conseguiram galgar posições estão voltando a ter dificuldades. Que todos possam ter um ano melhor. Que possamos ter mais Saúde e que Deus nos ilumine para que 2016 seja melhor que o ano de 2015.”